Uma quadrilha de funcionários de conluio com uma ONG agia dentro do Ministério do Trabalho, bem nas barbas do Ministro. Alguns trabalhavam no gabinete dele. Desviram R$ 400 milhões nos últimos anos.
Esse escândalo não é novo. Vem do tempo em que Carlos Lupi , do PDT, era ministro. A presidente Dilma, quando foi descoberta a roubalheira do nosso dinheiro, relutou em demitir o ministro, por razões partidárias, e só o fez devido às pressões da opinião pública inconformada com a bandalheira.
Carlos Lupi saiu, mas, para substituí-lo, foi designado Manoel Dias, também do PDT. Um político ligado ao Lupi e indicado por ele. Em outros termos: Dilma trocou seis por meia dúzia. E a roubalheira continuou.
Desta vez, porém, a Polícia Federal entrou em cena. A bandalheira da ONG, que leva o nome de Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania, veio a público. Mesmo com a prisão de funcionários e afastamento de seus auxiliares diretos, o ministro diz que não renuncia e a presidente, por sua vez, promete mantê-lo no cargo. Certamente cedendo às ameaças que ele fez, pois já disse que, se for demitido pela presidente Dilma, vai sair atirando.
A presidente nada fez até agora para mudar esse quadro. Não quer perder o apoio do PDT no ano que vem. Essa atitude equivale a conivência com a bandalheira, pois, se o ministro sabia desta e de outrras bandalheiras, que promete revelar agora, e nada fez para acabar com elas, é responsável pela corrupção no Ministério do Trabalho e o lugar dele é rua. Para não dizer prisão.
Deveria ter sido demitido quando o escândalo foi denunciado! por BLOG DO MARIO FORTES
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