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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

População brasileira paga 70% dos medicamentos de que precisa

Apesar de vivermos sob uma das mais altas cargas tributárias do mundo, cerca de 70% dos medicamentos consumidos pelos brasileiros são comprados do próprio bolso.

O governo, apesar de adquirir 20% dos remédios comercializados no país e distribuir de graça no Sistema Único de Saúde (SUS), atende apenas uma pequena parcela da população.

Além disso, ao comprar um medicamento na farmácia, o consumidor também paga um dos mais altos impostos sobre remédios do mundo: cerca de 34%, muito acima da média de outros países.

A publicação “5 Sugestões para melhorar a saúde do Brasileiro” que a Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – acaba de lançar, pretende discutir, entre outros temas, o acesso a medicamentos e o melhor tratamento para a saúde do brasileiro.

A publicação propõe outras discussões como combate à informalidade e incentivo à inovação, e questiona a falta de transparência nas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para produção de medicamentos no Brasil.

O estudo contempla a opinião de vários especialistas de diversas áreas da saúde que criticam a situação da saúde no Brasil e dão sugestões de como o sistema poderia melhorar. Entre os entrevistados estão o deputado federal Walter Ihoshi, da Frente Parlamentar para Desoneração Tributária dos Medicamentos; Paulo Hoff, diretor clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês; Roberto D´Avila, do Conselho Federal de Medicina (CFM); e Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), que acirram o debate sobre o futuro da saúde no Brasil.

Sobre a Interfarma

Fundada em 1990, a Interfarma possui atualmente 51 empresas associadas. Hoje, esses laboratórios são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 79% dos medicamentos de referência do mercado e também por 38% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 47% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 55% dos medicamentos tarjados (53% do mercado de varejo). Fonte: Maxpress

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