O Tribunal de Contas da União (TCU) avaliará a documentação na qual está embasado o acerto entre o Brasil e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), referente à vinda de 4 mil médicos cubanos para trabalhar no país. "É uma questão singular, inusual esse formato de contratação", disse o presidente do TCU, Augusto Nardes, após reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Em diligência, a Corte solicitou à pasta a entrega da documentação até esta sexta-feira (30). Serão analisadas a legalidade e a efetividade, além das questões econômicas do contrato. Nardes comparou a contratação dos profissionais de Cuba a uma terceirização. “Nós temos uma preocupação com a questão trabalhista”, declarou o presidente do TCU, ao acrescentar que ainda não tem as “informações adequadas”. A depender do resultado da avaliação, o TCU poderá instaurar um processo de investigação da contratação dos médicos cubanos. BN
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