A Polícia Civil informou nesta sexta-feira, 23, que na casa da cigana que raptou o bebê de 22 dias da mãe, em um shopping center de Santa Bárbara d'Oeste, no interior de São Paulo, foi encontrada uma lista com o nome de outras cinco mulheres grávidas.
A mulher, que usava o nome de Márcia, é na verdade Ângela Nicoliche, de 50 anos, já com passagem por estelionato. Segundo a delegada Olívia dos Santos Fonseca, na casa de tarô onde ela morava e foi encontrada com o bebê roubado, estavam duas primas, Aparecida, de 30 anos, e Elizabeth Nicoliche, de 46 anos, que eram procuradas pela Justiça.
As duas foram identificadas pela polícia de Guarapuava (PR) na tentativa de rapto de outro bebê, três meses atrás, que terminou com a morte da mãe da criança. Segundo a delegada, elas não conseguiram roubar o bebê porque uma vizinha conseguiu tirar a sacola onde elas levavam a criança. Após a tentativa frustrada, elas teriam ateado fogo na casa e a mãe do bebê, que estava desacordada, e acabou morrendo queimada.
A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira que a sequestradora havia providenciado uma certidão de nascimento falsa que foi apresentada no momento em que os policiais invadiram a casa.
A sequestradora afirmou à polícia que a mãe teria concordado em entregar o bebê, mas a delegada desconsidera a possibilidade, por causa do disfarce usado por ela, pela substância usada para dopar a mãe no dia do rapto e os demais indícios. Estadão
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