Atordoado diante de uma rebelião em curso no Congresso Nacional e com um racha na base aliada que começou com o PMDB e contaminou partidos menores, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) viu a zona de turbulência ser ampliada ontem após manifestações por todo o país comandadas por centrais sindicais. O PT, que prometeu ir às ruas em grande número na semana passada, apareceu de forma tímida. O país viveu mais um dia de caos. O preço, novamente, foi debitado na conta da presidente. Rodovias interditadas em 10 estados, portos bloqueados, falta de ônibus nas ruas e ameaça de greve geral. Em várias cidades, o comércio fechou as portas por temer atos de violência.
Longe das ruas, no Congresso, um dia depois de o governo manobrar e impedir a votação do projeto que destina royalties do petróleo às áreas de educação e saúde para não ser derrotado, o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), tentou um freio de arrumação. Chegou a reconhecer que a “viola estava desafinada” e que “algumas cordas quebraram”. Um dia antes, o parlamentar complicou ainda mais o meio-campo ao cobrar fidelidade dos partidos da base durante as votações e, sem cerimônia, escancarou a prática do toma lá, dá cá. “Quero discutir quem é da base e quem não é. Quero discutir quem tem cargo no governo e quem não tem cargo no governo”, discursou. LEIA TUDO AQUI
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