A queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) tem um resultado que pode ser analisado pelos petistas de forma a evitar possíveis surpresas logo adiante quando for hora de construir a chapa majoritária e coligações proporcionais. Que os partidos da base continuam aglutinados devido aos interesses atendidos através de ministérios e cargos do segundo e terceiro escalões não é novidade, o problema é que tudo isso se torna frágil quando existe a possibilidade de se perder a eleição. Neste cenário é possível ver representantes dos partidos aliados promoverem levantes. A oportunidade de manter o partido como satélite em torno de outro com chances reais de vitória para o Executivo. Neste cenário, o PDT aparece e tem no deputado federal Paulinho da Força uma representação.
De acordo com o colunista da revista Veja, Lauro Jardim, o parlamentar que acumula o cardo de presidente da Força Sindical tem dito a interlocutores que o negócio é “empurrá-la (Dilma) para o buraco”. As razões são questionáveis, mas o objetivo é claro: manter um pé em cada lugar. Tanto é assim que o presidente nacional do partido, Carlos Luppi declara “amores” à presidente, mas mantém a possibilidade de candidatura própria na Bahia, com o comandante da Assembleia Legislativa Marcelo Nilo, e confirma conversas com o prefeito de Salvador, ACM Neto. Principal liderança nacional do DEM, Neto tem se esforçado para manter o tom diplomático nas tratativas com o governador Jaques Wagner e com a presidente, mais que isso, tem assistido a queda abrupta da legenda que outrora foi uma das mais fortes do país.
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