Jequié está às principais cidades baianas em que houve mudança de gestão e Jequié estão entre as que o cenário encontrado pelos novos prefeitos foi de “terra arrasada”. Uma publicação do A TARDE, desta segunda-feira (8), revela que os primeiros quatro meses de gestão dos novos gestores baianos foram marcados pela austeridade nas finanças públicas. Pelo menos é isso o que mostram os relatórios de gestão fiscal do primeiro quadrimestre de 2013 – balanço que as prefeituras devem apresentar a cada quatro meses às suas câmaras municipais. A situação dos dez maiores municípios do Estado reflete um cenário quase unânime de dificuldades enfrentada pelas prefeituras baianas. Além das frustrações de receita com a queda no valor dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as chamadas heranças malditas das gestões anteriores são apontadas como a principal causa para um início de ano com corte de gastos. Além de Jequié, Salvador, Ilhéus Itabuna e outros municípios também estão entre as cidades que sofrem com dívidas do passado. Na capital baiana, a dívida de curto prazo encontrada foi de R$ 762 milhões, o que forçou um contingenciamento de 25% do orçamento. No município de Jequié, as despesas com pessoal fecharam o ano atingindo um patamar de 57% do orçamento – acima do limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal – e uma dívida consolidada de R$ 55,8 milhões. No primeiro quadrimestre, a ordem da prefeita Tânia Britto (PP) foi economizar. Em Feira de Santana, o esforço inicial também foi para reduzir o nível de endividamento. Blog Marcos Frahm
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