Em entrevista ao jornalista Marcelo Tas, Jean Wyllys queixou-se do salário que recebem os deputados, afirmando que não é muito e que as pessoas deveriam, em vez de questionar este tema, criticar os salários que recebem empresários de grandes corporações e pastores.
Afirmou que recebe o mesmo valor de quando era professor universitário, não considerando, portanto, a remuneração “excessiva”. “Para o tanto que eu trabalho, não é excessiva, tenho de pagar muita coisa (..) e sobra uns R$15 mil”.
Desviou o tema para os altos e “obscenos” salários pagos a executivos e, ao ser questionado por Tas quanto à origem de tais pagamentos, acusou as isenções fiscais concedidas a grandes empresas. “Essa sociedade não questiona o salário dos executivos e querem questionar o salários dos deputados”. Afirmou que os valores são “obscenos”.
Sobre salários de funcionários públicos que receberiam salários acumulados, disse: “(…) acho que pode haver excesso, mas é direito deles também, se a gente não corrigiu isso antes, não sei como vamos fazer agora”.
Após tais declarações, concedidas na quinta-feira e publicadas no portal Terra, diversos cidadãos, entre eles cristãos, criticaram a postura de Wyllys no Twitter. Como resposta, afirmou: “Nunca vi, em minha timeline, os ‘cristãos’ tão preocupados com o salário de um deputado, mas não com os lucros obscenos de seus pastores”.
Posteriormente a investigação apresentada por internautas, descobriu-se que Jean Wyllys, além do salário de R$26723,13, recebeu, também, diversos reembolsos – pagos pelo cidadão -, os quais incluem R$200,00 em uma refeição à beira da praia, R$150,00 em uma churrascaria, casas de chopp, cafés em aeroportos, entre outros. Apresentou, também, em maio de 2013, R$4000,00 de despesas pagas pelo contribuinte apenas em locação de veículos.
Em resposta à repercussão de tais afirmações – as quais podem ser encontradas no portal Terra -, Jean Wyllys asseriu que isso decorre de “difamadores burros”.
Além do salário, deputados recebem verbas indenizatórias de até R$15.000,00 (para gastos com gasolina, hospedagem, alimentação, entre outros), auxílio-moradia de R$3.000,00, entre R$4000,00 e R$5000,00 em cota postal e telefônica, R$4.000,00 a R$16.000,00 em passagens aéreas, entre outros.
Marcos Camponi. // Com informações de Gospel+, Reaconaria.
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