Um relatório preliminar da força-tarefa do Ministério da Saúde que apura irregularidades no Hospital do Câncer e na Santa Casa de Campo Grande, divulgado nesta segunda-feira (8), confirmou que, em pelo menos sete situações, essas unidades de saúde receberam dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde) para custear tratamentos de pacientes que já tinham morrido.
Entre as irregularidades encontradas até agora, está também o que os auditores chamaram de "supertratamento" em procedimentos de quimioterapia paliativa, realizados em pacientes em estágio terminal do câncer. De acordo com o relatório, um tratamento que poderia durar 12 meses era programado para durar até 40.A análise de 250 prontuários médicos por técnicos do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), que começou há dois meses, revelou o desvio de R$ 155 mil. O dinheiro, segundo o Ministério da Saúde, deverá ser devolvido aos cofres públicos. Ainda não há previsão para a conclusão do relatório final. MAIS AQUI
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