Entidades médicas anunciaram nesta sexta-feira (19) que estão deixando câmaras e comissões técnicas do governo, nas áreas de saúde e da educação, como o Conselho Nacional de Saúde. A saída é uma reação contra o programa federal Mais Médicos, que prevê, entre outros pontos, estágio obrigatório de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para alunos de medicina, importação de médicos estrangeiros sem revalidação do diploma, além dos vetos da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que regulamenta a medicina, conhecido como Ato Médico. “Estamos nos sentindo desprezados pelo governo. Ele está nos usando para dizer que negociou com a categoria, mas faz o que já tinha decidido anteriormente. É uma declaração de guerra ao governo”, alega Geraldo Ferreira, presidente da Federação Nacional dos Médicos. Ficou acertado, em reunião com Conselho Federal de Medicina (CFM) com a Associação Médica Brasileira (AMB), que representantes de 56 sociedades médicas, como de cardiologia e de pediatria, também vão sair dos grupos técnicos coordenados pelo governo. Informações da Agência Brasil.
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