O Big Mac no Brasil, embora seja “apenas” o quinto mais caro do mundo, é o que mais pesa no bolso do consumidor, de acordo com levantamento da revista “The Economist”.
De acordo com o “Índice Big Mac”, somente Noruega, Venezuela, Suíça e Suécia cobram mais pelo hambúrguer, que neste mês tem preço médio de R$ 12 (US$ 5,28) no Brasil — nos Estados Unidos, 12º colocado na lista de 45 países, o sanduíche custa R$ 10,30 (US$ 4,56).
Quando levamos em conta o poder de compra da população, o Big Mac brasileiro sobe para a primeira colocação do ranking, sendo 71,6% mais caro no bolso dos consumidores brasileiros em relação aos norte-americanos, na cotação do dólar a R$ 2,27.
Depois do Brasil aparecem Colômbia e Turquia, com altas de 57,4% e 45,8%, respectivamente. Segundo o economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Samy Dana, a posição do Brasil é “lamentável” e reflete o alto custo de vida no País.
Para ele, o preço do Big Mac no País não resulta apenas dos altos impostos do governo, mas também do lucro das empresas e dos próprios consumidores, que “aceitam pagar quantias exorbitantes”.
— Muitas empresas querem ganhar mais aqui do que em outras localidades. Pagamos caro por serviços que nem sempre são bons. É preciso diminuir a margem de lucro das organizações e aumentar a sua eficiência. R7
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