O Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) abriu dois procedimentos contra o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (9). O primeiro é motivado por declarações dadas por Padilha em entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, no qual disse ser especialista em infectologia. Entretanto, o médico é registrado no CRM-PA como clínico geral e não infectologista, de acordo com a entidade.
O segundo procedimento visa apuração da contratação de médicos estrangeiros para exercício da medicina no país. Segundo a assessoria de imprensa do CRM, a entidade já notificou Padilha acerca dos procedimentos. O ministro tem 15 dias para apresentar defesa. Um processo ético-disciplinar pode ser aberto contra Padilha caso ele não responda à segunda notificação prevista na legislação da entidade.
O prazo para julgamento da sindicância interna do CRM é de, no máximo, dois meses. Em nota oficial, o CRM informa que a tramitação do procedimento segue sob sigilo obedecendo ao artigo 1º do Código de Processo Ético Profissional.
Outro lado - A Assessoria do Ministério da Saúde, informa que o ministro Alexandre Padilha ainda não recebeu notificação formal do questionamento apresentado no CRM-PA, mas lamenta que este tipo de ataque pessoal seja usado para mascarar o debate sobre o programa ‘Mais Médicos’, que levará estes profissionais para as regiões mais carentes dos municípios do interior e da periferia das grandes cidades.
O ministro concluiu sua residência médica na Universidade de São Paulo (USP) em 2001, após cursar dois anos obrigatórios e um terceiro opcional. Com isso, obteve certificado de especialista em infectologia reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Médicos brasileiros criaram uma página na mídia social Facebook denominada Movimento Contra do Decreto da Presidência da República. A intenção é questionar o governo federal em relação a tudo que a classe médica entender como prejudicial aos profissionais brasileiros. Nesta mesma página há detalhes das suspeitas de diploma falsificado pelo Ministro da saúde, Alexandre Padilha. Confira os detalhes!
Suspeita de pressão do governo para “fabricar” diploma de infectologista para ministro da saúde, Alexandre Padilha.
REPAREM OS DETALHES:
1) Em 1998, Residência em Infectologia era realizada em apenas 2 anos. Só veio a mudar para 3 anos em 2004.
2) Em 1998 começava em janeiro não em fevereiro, isso também mudou em 2004.
3) Os que assinam este diploma são os atuais coordenadores, não o eram em 2001. ( José Otávio, diretor atual em exercício da FMUSP, que não o era na referida data)
Sabidamente temos que o ministro não tem registro desse diploma nem na CNRM ( Comissão Nacional de Residência Médica ) nem na AMB ( Associação Médica Brasileira) nem no CRM -PA( Conselho Regional de Medicina – PA).
Após declarar em público que era “MÉDICO INFECTOLOGISTA” e este título não constar nos registros das entidades responsáveis, o CRM – PA convocou o ministro para responder processo ético, por este afirmar título que legalmente não está registrado em canto algum.
E agora, misteriosamente, “surge” um diploma que nunca foi apresentado antes.
O DIPLOMA É SUSPEITO E A USP DEVE EXPLICAÇÕES.
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Cópia do Diploma do ministro Alexandre Padilha que comprovaria sua especialidade em Infectologia. Médicos questionam a veracidade do diploma
Formado na Universidade de Campinas (Unicamp), com residência na USP, o ministro Alexandre Padilha, cuja primeira inscrição Conselho Regional de Medicina é de São Paulo, solicitou transferência para o Pará, onde implantou e coordenou núcleo de Medicina Tropical da USP em Santarém, tendo a experiência de levar médicos para o interior da Amazônia. O ministro Alexandre Padilha nunca solicitou a transferência de seu CRM para o Distrito Federal.
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