No dia 7 de julho a Marinha do Brasil comemora o aniversário do ingresso da mulher nas carreiras de Praças e Oficiais. A decisão pioneira foi tomada pelo então Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiniano Eduardo da Silva, por intermédio da Lei número 6807/80.
Um dos motivos que levaram à seleção da primeira turma de oficiais, em 1981, foi a necessidade de suprir, com mão-de-obra especializada, o então recém-inaugurado Hospital Naval Marcílio Dias. O começo foi com a criação do Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha (CAFRM).
Somente na segunda metade dos anos 1990, após dez anos da criação do CAFRM, a Marinha Brasileira, a exemplo de outras Marinhas mundiais, assimilou a presença de mulheres militares em seus Corpos e Quadros de carreira, não visualizando mais a necessidade de uma carreira destinada somente ao gênero feminino.
Inicialmente a primeira turma de mulheres teve seu primeiro treinamento profissional-militar com militares da própria Marinha Brasileira, com o apoio de policiais militares femininos de São Paulo. Somente a partir da quinta turma é que o treinamento passou a ser unificado com os homens.
O uniforme também passou por mudanças, sendo o primeiro uniforme especialmente formulado para as primeiras integrantes do CAFRM, tinha cor distinta dos uniformes masculinos, azul claro e atentando para o detalhe dos brincos serem padronizados. Os sapatos foram inspirados nos das policiais militares de São Paulo, de cadarço para dar estabilidade nos deslocamentos de marcha. Fonte: Mulheres a Bordo
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