Prestes a completar três meses à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) ainda não conseguiu imprimir ritmo adequado de trabalho. Com várias reuniões canceladas devido a tumultos e protestos, inclusive de parlamentares ligados ao colegiado, projetos que estão na pauta não foram votados. O pastor evangélico se defende ao citar que a comissão aprovou 20 requerimentos e fez três “grandes” audiências públicas desde que ele assumiu o posto. A página on-line de notícias da comissão, porém, mostra apenas cancelamentos e transferência de datas de reunião, enquanto no mesmo período do ano passado a atuação do colegiado foi intensa.
Autor de frases e opiniões polêmicas, Feliciano é assunto frequente na internet e recebe tanto manifestações de apoio quanto críticas. Ele tem mais de 213 mil seguidores em um microblog e segue conciliando a vida de pastor em São Paulo com a atividade política em Brasília. Até então um desconhecido no Congresso e com pouca visibilidade fora do mundo religioso, acabou se tornando o político mais comentado nas redes sociais neste ano. A expectativa de apoiadores é que ele conquiste um novo mandato como deputado nas eleições de 2014, com uma votação expressiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário