Na votação deste domingo (7), os eleitores de Pojuca, na Região Metropolitana de Salvador, só necessitarão da ponta do dedo para se identificarem em suas seções eleitorais. A cidade é a única na Bahia a contar com o sistema biométrico, método de identificação individual baseado em medidas biológicas – no caso das eleições, é utilizado o reconhecimento das digitais. Esta é a segunda vez que os pojuquenses vão utilizar o sistema, que tem como principal função impedir fraudes no processo eleitoral. Na cidade, com 66 seções equipadas com o novo modelo de urna eletrônica, todos os 24.252 eleitores estão aptos para serem identificados através do reconhecimento da digital. “Em 2009, foi feito o recadastramento de todos os eleitores de Pojuca. Desde 2010, qualquer novo alistamento na cidade é realizado com a coleta dos dados dentro dos padrões biométricos”, afirma a coordenadora do cadastro eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral baiano (TRE), Elma Teixeira. “É feita a leitura do polegar, mas também pode ser utilizada a leitura dos demais dedos, caso haja alguma dificuldade, se a pessoa tiver perdido o desenho das digitais por causa de algum produto químico, ou algum corte”, explica. Segundo Elma, a possibilidade de não haver o reconhecimento das digitais é remota e só ocorre em casos de descamações severas na palma da mão. Porém, caso haja problema na leitura, o presidente da seção é chamado para a identificação do eleitor nos padrões antigos (apresentação do documento com foto, para comparação com retrato da folha de votação, e assinatura de um documento). Para as próximas eleições, a expectativa é de expansão da tecnologia na Bahia. Segundo a presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, a desembargadora Sara Silva de Brito, até 2018 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende ter concluído 100% das zonas eleitorais do estado. Com informações do Correio.
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