O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez duras críticas ao PT e à maneira com o governo federal gerencia o setor da saúde pública durante um evento de campanha em Campinas (SP), na manhã deste domingo (14).
Alckmin disse que o partido da presidente Dilma Rousseff "não gosta de saúde" e que a crise generalizada no setor "tem nome: é o PT".
O ataque veio durante uma caminhada de apoio ao candidato apoiado pelo tucano na disputa pela Prefeitura de Campinas, Jonas Donizette (PSB).
O socialista, que obteve 48% dos votos válidos na primeira etapa, disputará o segundo turno com o petista Marcio Pochmann (PT), que teve 29%.
Segundo Alckmin, o governo federal reduziu de 60% para cerca de 40% sua participação no financiamento da saúde nos municípios. "A população está envelhecendo, os tratamentos estão mais caros e o governo federal saindo do financiamento da saúde, hoje fica tudo nas costas dos Estados e das prefeituras".
Ao lado do governador, o candidato do PSB - partido da base do governo federal - disse que as críticas "fazem parte do debate político".
Ataque
Durante a caminhada no bairro Ouro Verde, Alckmin e Donizette foram atingidos por café lançado por uma mulher que acompanhava a militância. A reportagem não conseguiu falar com ela.
Um funcionário da delegacia da Polícia Civil do bairro disse que a mulher havia entrado minutos antes na unidade para pegar o café que atirou no governador e no candidato. Segundo o funcionário, a mulher é conhecida no bairro por gritar frases desconexas pelas ruas.
Questionado sobre o episódio, Alckmin disse: "adoro café, mas no bule. E violência não enche urna. Não é esse o caminho".
A campanha de Donizette não registrou boletim de ocorrência e não levantou suspeitas de ação política. Folhapress
Nenhum comentário:
Postar um comentário