O prefeito de Ubatã, Edson das Neves (PSD), negou nesta quinta-feira (17) as acusações feitas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e atribuiu os atuais problemas enfrentados pela administração municipal ao ex-gestor Agílson Muniz (PCdoB), cassado em novembro de 2011. O município do sul baiano vive uma instabilidade política-administrativa desde 2010, quando o comunista, eleito com a maioria dos votos, foi afastado do cargo em maio do mesmo ano. O ex-prefeito foi acusado de distribuir cestas básicas durante as eleições de 2008. Neves, segundo colocado do pleito, assumiu a prefeitura, mas deixou o cargo em junho de 2011, após recondução de Muniz. Cinco meses depois, outro recurso impetrado na Justiça recolocou Neves na cadeira de prefeito. Segundo o atual gestor, as dívidas foram contraídas durante o mandato do seu antecessor, mas, mesmo assim, a prefeitura já começou a quitá-las. “O Ministério Público foi induzido ao equívoco. Quando o juiz deu a liminar com a suspensão da micareta, não foi dada a oportunidade de esclarecer. Se nós tivéssemos a oportunidade de nos defender, eu tenho certeza que existiria esse convencimento de ambas as partes, porque a prefeitura não foi ouvida para poder se defender antes de ser acusada e de ser dado a liminar”, afirmou. A ação civil pública movida pelo promotor de Justiça Iury Lopes de Mel, que solicitava o cancelamento do carnaval fora de época, foi acatada pelo juiz titular da Comarca, Carlos Antônio Maldonado Bertacco. Nela, o promotor solicita o condicionamento dos R$ 700 mil previstos para a realização da festa na quitação de débitos com a Coelba e a Embasa, no pagamento de salários em atraso dos servidores contratados, no enfrentamento dos problemas com a saúde pública municipal, além do pagamento de débitos com o comércio local. De Bahia Noticias
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