PE247 – A reunião da executiva nacional petista, realizada em São Paulo nesta quinta-feira 24, decidiu pela anulação das prévias no Recife, vencidas no último domingo pelo prefeito da capital pernambucana, João da Costa. O placar de votos para a anulação foi de 10 a 3. Uma nova disputa ocorrerá no dia 3 de junho, mais uma vez, entre o gestor e o secretário de governo do Estado, Maurício Rands.
Para evitar novos problemas como os ocorridos durante a disputa de domingo, a organização desse segundo embate será da própria executiva nacional do PT, que comandará também o processo de apuração do pleito interno. Cinco membros do colegiado serão destacados para o cumprimento dessa missão. Dessa forma, o comando nacional da sigla também inviabilizaria qualquer possível questionamento futuro sobre a lisura da eleição e a possibilidade de novos recursos.
Em sua primeira decisão sobre a nova prévia, a executiva nacional do PT decidiu que a lista de filiados aptos a participar do processo será a que foi referendada por ela mesma para o primeiro pleito, antes do grupo do prefeito João da Costa conseguir liminar na Justiça para incluir cerca de mais de 12 mil nomes. Ao todo, 20.131 militantes petistas poderão participar do processo.
Em sua primeira decisão sobre a nova prévia, a executiva nacional do PT decidiu que a lista de filiados aptos a participar do processo será a que foi referendada por ela mesma para o primeiro pleito, antes do grupo do prefeito João da Costa conseguir liminar na Justiça para incluir cerca de mais de 12 mil nomes. Ao todo, 20.131 militantes petistas poderão participar do processo.
O deputado federal Fernando Ferro, simpatizante da candidatura do prefeito João da Costa, avaliou como um erro da executiva nacional a decisão de anular a primeira prévia. “É lamentável esta situação. Com isso, só tende a aprofundar ainda mais a crise”, afirmou o parlamentar.
Por outro lado, o coordenador de campanha de Maurício Rands, Cláudio Ferreira, atestou que esta anulação pode ser considerada uma vitória para o seu grupo. “Não podia se ter um resultado de eleição com pessoas irregulares votando”, destacou. Além disso, Ferreira acredita que a nova prévia terá um clima bem diferente do que ocorreu no último domingo (20). “O diretório nacional tem que comandar essa nova prévia de forma pacífica, sem boca de urna, sem camisas. Os candidatos não devem fazer caminhada nos prédios, no dia da eleição. Assim fica mais fácil uma aproximação, independente do próximo resultado”, acrescentou.
O clima de disputa tomou conta das redes sociais. Comentários a favor e contra os dois pré-candidatos foram espalhados pela Internet. “Quer dizer que 13 votos valem mais que 20 mil?” questionou um simpatizante de João da Costa, se referindo à decisão na sede nacional do partido. “O PT tem que visualizar mais à frente. Se João da Costa for candidato, o PT perde a eleição”, teclou um militante ligado a Maurício Rands.
Embora uma nova data já esteja marcada, especula-se, nos bastidores, que um acordo entrará na pauta do PT nacional para que uma candidatura de consenso seja construída até o dia 3 de junho. O nome do senador Humberto Costa é apontado como uma saída para o imbróglio que tanto desgastou a imagem da legenda no Recife.
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