- O Brasil está vivendo do ano passado para cá uma situação política de certo modo inédita. Primeiro, temos uma mulher na Presidência da República. Isso nunca aconteceu antes na história deste país. Essa presidente, Dilma Rousseff, antes de completar o primeiro ano de mandato exonerou nada menos que oito ministros, quase todos indicados a ela pelo seu mentor político, o ex-presidente Lula, depois que foram denunciados pela imprensa pela prática de 'malfeitos', desviando dinheiro público para eles e em alguns casos para seus partidos, integrantes da 'base aliada' do Governo no Congresso. No momento, existe uma CPMI cuja criação foi estimulada por Lula para tentar atingir inimigo político do PSDB, mas que por meio dela podem 'respingar' investigações em pessoas muito próximas do palácio do Planalto;
- Mas existe algo que não é nada inédito no Brasil: a impunidade de políticos que pratiquem 'malfeitos'. Quando são descobertos, o máximo que ocorre é uma exoneração - às vezes ocorre uma cassação de mandato -, mas devolução do dinheiro surrupiado dos cofres públicos, nem pensar. Prisão de alguém, mais impensável ainda. Tudo vai sendo empurrado com a barriga e ninguém é punido.Desconhece-se algum político que tenha sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), isso quando deixa de ser absolvido num Legislativo por força do corporativismo que funciona fortemente escondido atrás do voto secreto do plenário;
- O povo parece estar anestesiado, a tudo assistindo impassivo, e por mais que a mídia dê destaque aos 'malfeitos', na primeira eleição seguinte o eleitor/contribuinte garante nas urnas mais um mandato ao político corrupto que desviou para suas contas dinheiro destinado à Saúde, à Educação, à Merenda Escolar e até para solucionar problema de vítimas de enchentes, como aconteceu recentemente na Região Serrana do Rio de Janeiro. Parece que ninguém preocupado com desvio de verbas públicas, com o desprezo pela Educação dos jovens e a Saúde do povo, aceitando todos a demagogia pregada em época de eleições. Ninguém parece se importar a prática de improbidade administativas, nepotismo, falta de ética e outras práticas contumazes da maioria dos políticos brasileiros;
- Já é tempo do povo acordar e pensar em banir da vida pública do País os maus políticos, principalmente aqueles que não têm nenhum compromisso com o bem estar da população, pensando apenas em defender seus próprios interesses e os dos seus grupos. A 'limpeza' pode começar já a partir das eleições de 7 de outubro, não dando chances aos maus prefeitos a vereadores atuais. Chegou a hora de eles saírem da vida pública e se recolherem à privada (com duplo sentido).
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