O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) adotará as providências necessárias e exigidas por lei para responsabilizar os profissionais e agentes públicos envolvidos em violações dos direitos humanos em programas sensacionalistas. Os representantes da Associação Baiana de Imprensa (ABI), Ernesto Marques e Agostinho Muniz, e a presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), pediram ao chefe do MP, Wellington César Lima e Silva, nesta quarta-feira (23), que as medidas necessárias para impedir essas agressões e entregaram uma representação que mobilizou jornalistas e a sociedade em geral após a divulgação de matéria televisiva em que uma repórter teria humilhado um preso em uma delegacia de Salvador. O procurador-geral de Justiça afirmou que o pedido de representação será analisado e encaminhado para os promotores de Justiça e que as medidas adotadas por outros órgãos, nos limites de suas atribuições, não serão prejudicadas. Os representantes das entidades de classe informaram que o assunto não é novo e que é necessário encontrar uma solução para coibir as violações dos direitos humanos nos meios de comunicação, principalmente em programas de rádio e televisão. Silva informou que o Ministério Público verificará os Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) firmados, em 2009, com algumas emissoras de televisão para apurar a responsabilidade dos envolvidos em reportagens sensacionalistas. De Bahia Noticias
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