A compra de alguns aparelhos pela Câmara Legislativa do Distrito Federal tem causado polêmica. A Casa adquiriu por R$ 301 mil um sistema capaz de detectar a existência de grampos, mas também de fazê-los. O artefato é idêntico ao utilizado pela Casa Militar do DF, o mesmo que teria sido utilizado, de acordo com políticos da oposição, para monitorar de forma ilegal adversários do governador Agnelo Queiroz (PT). A Câmara declarou que o único objetivo dos aparelhos é fazer “contra-vigilância” e negou que serão usados para interceptar ligações. Líder do PT na Casa, o parlamentar Chico Vigilante criticou a compra, ao classificá-la como “absolutamente desnecessária, absurda, sem sentido”. Ele defende que a Polícia Civil ou a Polícia Federal sejam chamadas para realizar varreduras caso existam suspeitas de grampos ilegais. Já a líder do PSD, Celina Leão, principal nome da oposição a Agnelo, defendeu a compra e afirmou que o sietama será utilizado somente para identificar possíveis grampos, apesar de reconhecer que é capaz de fazer escutas telefônicas. Informações da Folha.
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