Área central de Chongqing este mês. A cidade tem crescido depressa, empurrada por projetos de infraestrutura impulsionados pelo seu agora cassado líder, Bo Xilai, sob a acusação de prática de tortura policial por ele favorecida.
CHONGQING, China — Após a implosão das economias ocidentais desde o final de 2008, os líderes chineses começaram a se jactar de uma alegada supremacia de seu país. Tais conversas se alastraram, não apenas na China, mas pelo Ocidente afora, cantando as ‘vantagens’ do chamado “modelo chinês” de ‘comunismo capitalista’ — uma ideologia política vagamente definida como uma mistura de ditadura socialista com capitalismo estatal ou controlado pelo estado — que viera para servir de ‘luz guia’ para este século. Mas, agora, com as recentes agitações políticas, e um crescente número de vozes influentes exigindo a ressurreição de políticas econômicas mais livres e mais espaço para o livre mercado e empreendimento, parece que o sentido de triunfalismo era, na melhor das hipóteses, prematuro, e talvez seriamente equivocado. Os líderes chineses estão pelejando com uma série de incertezas, desde a já uma década de transição de liderança – este ano sacudida pelo abalo sísmico de um escândalo político – até a lentificação do crescimento de uma economia profundamente entrincheirada em empresas estatais comandadas pelo politiburo e que têm subvertido as forças de mercado em detrimento do empreendedorismo privado. (Colaboração FRANCISCO VIANNA,por e-mail, via resistência democrática)
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