Depois de desautorizar a Comissão de Ética da Presidência e bancar a permanência do ministro Carlos Lupi, a presidenta Dilma Rousseff desdenhou ontem, em Caracas, da declaração de amor feita pelo titular do Trabalho e disse que fará uma análise objetiva para decidir, "a partir de segunda", o destino do presidente licenciado do PDT. A decisão iminente da presidenta desencadeou no PDT uma operação de afastamento "suave" de Lupi e a tentativa de se manter na Pasta ou em outro posto na Esplanada.
Perguntada se o "Dilma, eu te amo" de Lupi, pronunciado durante depoimento na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, pesou na sua decisão de mantê-lo no cargo, a presidenta respondeu: "Eu tenho 63 anos de idade, uma filha com 34 anos, um neto de um ano e dois meses. Eu não sou propriamente uma adolescente e eu diria também uma romântica. Eu faço análises muito objetivas". Segundo Dilma, "qualquer situação referente ao Brasil vocês podem ter certeza que eu resolvo a partir de segunda-feira".
O destino de Lupi, caso Dilma opte por uma transição mais branda e negociada, pode ser selado na reunião de avaliação política, convocada pela cúpula do PDT para a tarde de segunda-feira ou manhã de terça-feira. A reunião terá a participação de membros da Executiva Nacional e da bancada do partido na Câmara e Senado. O presidente interino da sigla, deputado André Figueiredo (CE), um aliado de primeira hora do ministro, embora frise que ainda acredita na inocência de Lupi, defenderá que ele deixe o cargo.Agencia Estado
Perguntada se o "Dilma, eu te amo" de Lupi, pronunciado durante depoimento na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, pesou na sua decisão de mantê-lo no cargo, a presidenta respondeu: "Eu tenho 63 anos de idade, uma filha com 34 anos, um neto de um ano e dois meses. Eu não sou propriamente uma adolescente e eu diria também uma romântica. Eu faço análises muito objetivas". Segundo Dilma, "qualquer situação referente ao Brasil vocês podem ter certeza que eu resolvo a partir de segunda-feira".
O destino de Lupi, caso Dilma opte por uma transição mais branda e negociada, pode ser selado na reunião de avaliação política, convocada pela cúpula do PDT para a tarde de segunda-feira ou manhã de terça-feira. A reunião terá a participação de membros da Executiva Nacional e da bancada do partido na Câmara e Senado. O presidente interino da sigla, deputado André Figueiredo (CE), um aliado de primeira hora do ministro, embora frise que ainda acredita na inocência de Lupi, defenderá que ele deixe o cargo.Agencia Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário