A alta comissária de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Navi Pillay, declarou nesta quinta-feira (1º) que a Comissão da Verdade, criada no Brasil, pode não ser suficiente para que o país lide com seu passado. Ela revelou ter dúvidas em relação à iniciativa e reafirmou a queixa de que a Lei da Anistia, de 1979, deveria ser revista para que responsáveis por crimes de tortura e assassinatos cometidos durante a ditadura militar pudessem ser julgados. As declarações foram feitas duas semanas após a divulgação de um comunicado da ONU, em que a entidade parabenizava o Brasil pela criação do colegiado, sancionada em 18 de novembro pela presidente Dilma Rousseff. Informações do jornal O Estado de São Paulo.
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