Um padre espanhol impediu a celebração do batizado de uma menina de seis meses ao descobrir que o padrinho era homossexual e casado no civil com outro homem, algo permitido pela lei do país. Apesar de o padrinho ser católico praticante, ex-catequista, membro de confrarias e integrante da Cáritas, o sacerdote não considera que ele tenha cumprido as normas estabelecidas pela Igreja. “Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria”, afirmou Dolores Muñoz, mãe da criança, que prometeu levar o caso aos tribunais. A Igreja enviou um comunicado no qual apoia o padre e adverte que um padrinho precisa ter uma vida “congruente”. “Deve ser católico, estar confirmado, ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir”, diz a nota. Sem usar as expressões gay ou homossexual, o comunicado do clero alega não se tratar de um caso de discriminação. Já para a Associação Colega - Coletivo de Gays, Lésbicas e Transexuais, a decisão pode ser classificada como “homofobia sacerdotal”. Informações do G1.
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