Logo após o reconhecimento da vitória do "Não" no plebiscito, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), reconheceu que o Estado tem problemas que levaram ao ponto de regiões tentarem a divisão do território, mas listou uma série de entraves que impossibilitam o desenvolvimento equilibrado do Pará. Para ele, o pacto federativo deveria se reestruturado com urgência e que outros Estados poderão passar por um processo semelhante ao do Pará, com movimentos separatistas. "Existe uma distância e ausência, mas não é do governo do Estado, mas do Estado brasileiro. É genuíno o sentimento das pessoas, mas acho que o caminho foi equivocado. A sociedade paraense sai mais madura, mas precisamos de um pacto que nos reposicione", destacou Jatene. Segundo ele, o Pará tem o segundo maior saldo da balança comercial, é grande exportador de energia, mas tem uma renda per capita que fica próximo da metade da média nacional. "O orçamento do Pará é o 26º do País. Acho que o caminho é uma reorganização nacional do País. O Brasil mudou muito", destacou. O governador afirma que está investindo no interior, mas a falta de recursos, o impende de avançar. "Na saúde, a alta complexidade está restrita a Belém. Nos últimos anos, fizemos cinco hospitais em cidades estratégicas", destacou. Segundo ele, ações concretas, como a compensação dos Estados exportadores, são urgentes e que os outros Estados do País deveriam ampliar essa luta. De Terra.com
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