Durante um encontro na quarta-feira (21) com representantes das secretarias doe governo, o prefeito Capitão Azevedo fez um chamamento aos servidores e comissionados para integrar uma força-tarefa no combate ao mosquito da dengue. A medida foi tomada após a apresentação do Levantamento do Índice Rápido (Lira), que aponta o índice de 8,8 % de infestação do mosquito Aedes Aegypti em Itabuna.
Com o objetivo de evitar a proliferação do mosquito, o diretor do Departamento de Vigilância a Saúde de Itabuna, Florentino Souza Filho apresentou ao prefeito o plano de Estratégia de Gestão Integrada (EGI), no qual todos os setores do Governo deverão trabalhar em conjunto contra a dengue. No entanto, para isso, o departamento espera contar com o apoio da saciedade itabunense, que é fundamental para a obtenção do êxito nas ações.
Pensando nisso, nesta segunda-feira (26), o prefeito Azevedo convocará oficialmente todo o efetivo da administração pública municipal para participar do grande mutirão no dia 28, com a mobilização de todos os setores da Prefeitura Municipal de Itabuna. A ideia, de acordo com ele, é “envolver todos os colaboradores da prefeitura e conscientizar a população itabunense da importância de prevenção e a atuação contra a dengue”.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, desde o dia 21 de outubro foram notificados 571 casos suspeitos de dengue clássica em Itabuna, sendo que até o momento sete casos de Dengue Hemorrágica estão confirmados, e outro caso está em fase de avaliação, e até o momento não foi registrado nenhum óbito. Entre as localidades visitadas, o bairro Novo Horizonte detém o maior índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti, de 46,36 %.
Um dos fatores apontados pelo diretor do Departamento de Vigilância a Saúde que determinou o aumento no índice de infestação, deve-se a negligência em algumas ações da comunidade, que vem mantendo em suas residências, um alto índice de criadouros em tanques, tuneis, vasos plásticos de plantas e garrafas pet’s, além de caixas d’águas elevados. Ainda de acordo com Florentino Souza, a maior preocupação é com a introdução dos novos tipos de vírus (3 e 4), já em circulação no Estado da Bahia .
Falta de material
Uma das maiores dificuldades enfrentada pelo município é a falta de materiais para o trabalho de combate ao mosquito da dengue, como o larvicida Diflubenzuron, que deveria ser enviado pelo Ministério da Saúde desde o início do mês de novembro. Por conta disso, tem-se verificado um aumento considerado de larvas no município, já que a equipe tem trabalhado sem o uso do produto químico. Apesar disso, o Poder Público vem intensificando ações estruturais em áreas alagadas da cidade, com a intervenção de máquinas, com o objetivo de eliminar com alguns focos do mosquito. Texto: Viviane Cabral Foto: Vinicius Borges
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