Indignação e revolta com a CBF são os principais ingredientes do renascimento do Clube dos 13. E o primeiro passo foi do Vasco, que se sentiu desrespeitado pela confederação três vezes recentemente.
Na reunião que discutia os últimos dias do C13, nesta terça, Nelson Rocha, vice financeiro vascaíno, perguntou quantos clubes presentes tinham sido consultados pela CBF sobre o novo formato da Copa do Brasil. A partir de 2013 a competição será mais longa e terá a presença dos representantes brasileiros na Libertadores.
Todos responderam que não foram ouvidos pela confederação. Rocha, então, falou sobre a indignação de seu clube e classificou como autoritária a decisão de Ricardo Teixeira. Sugeriu que os clubes se unissem para discutir e dizer se concordam ou não com as mudanças.
Contagiado pelo discurso vascaíno, Paulo Odone, presidente do Grêmio, de Fábio Koff, presidente do C13 e que ganha sobrevida no cargo, sugeriu a refundação do Clube dos 13 para que agora os clubes tenham uma postura mais firme diante da CBF.
“Mostrei a indignação do Vasco com o descaso da CBF em relação aos clubes. A competição não poderia ser alterada sem os participantes serem consultados. Não discuto se a mudança é boa ou não. O problema é que não fomos ouvidos”, disse Rocha ao blog.
O clube de São Januário já se considerava desrespeitado pela CBF com o fato de Andrés Sanchez ser anunciado diretor da entidade às vésperas da penúltima rodada do Brasileirão. Além disso, Roberto Dinamite não foi convidado para a festa de encerramento do Nacional.
O novo movimento rebelde nasce quando Teixeira está mais fragilizado. É como se um doente internado com uma doença grave acabasse de pegar uma gripe que pode se tranformar numa pneumonia. De http://blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br
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