Na última segunda-feira (5), o pesquisador Renato Meirelles, do Datapopular, gerou debates acalorados em um seminário sobre o futuro do mercado de comunicação no Brasil, promovido pela AlterCom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), em São Paulo. O motivo: constatações polêmicas da última pesquisa realizada pelo seu instituto sobre como as classes A e B veem a ascensão da nova classe média.
De acordo com a pesquisa, cujos dados já haviam sido publicados no mês passado, as classes mais abastadas ainda têm dificuldade, por exemplo, de aceitar as mudanças do mercado implementadas para agradar o novo público consumidor. O estudo aponta que 55,3% da classe média e alta tradicional pensam que os produtos deveriam ter versões para ricos e para pobres.
Outros dados:
- Para 48,4% a qualidade dos serviços piorou com o maior acesso da população;
- 62,8% se incomodam com o aumento das filas geradas pelo maior número de consumidores;
- 49,7% preferem ir a espaços frequentados por pessoas do mesmo nível social;
- 17,1% acham que todos os lugares deveriam ter elevadores separados (para ricos e pobres);
- 17,1% consideram que pessoas mal vestidas deveriam ser barradas em certos lugares. Por Redação, www.administradores.com.br
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