João Dias afirma ter munição para atingir três deputados distritais da base aliada (Cristiano Mariz)
Em liberdade desde a madrugada desta sexta-feira, o polical militar João Dias deve falar à Câmara Legislativa do Distrito Federal na próxima semana. O delator do esquema de corrupção no Ministério do Esporte, que resolveu contar o que sabe sobre os desvios no governo de Brasília, pode ser ouvido já nesta segunda-feira.
Nesta sexta, a Comissão de Ética da Câmara Legislativa tinha em pauta um requerimento de convocação do delator. Mas só a autora do pedido, Celina Leão (PSD), apareceu. Celina, que também é presidente da comissão, diz que tem a prerrogativa de ouvir João Dias sozinha, se for preciso. O depoimento, ainda assim, seria oficial.
Munição - Nesta quinta-feira, Celina Leão esteve no presídio militar onde João Dias estava detido. Segundo ela, o soldado se disse disposto a revelar o que sabe. Dias afirma ter munição para atingir três deputados distritais da base aliada. "Ele se comprometeu a ir à Câmara. Vou escutá-lo como presidente", diz a deputada, integrante da diminuta oposição ao governador Agnelo Queiroz (PT). A parlamentar pretende marcar o depoimento dele para segunda-feira.
João Dias foi preso na quarta-feira, depois de causar tumulto dentro do palácio do governo distrital. Com uma mala repleta de dinheiro, ele disse que pretendia devolver 200 000 reais que haviam sido deixados em sua casa por emissários de Paulo Tadeu, secretário de Governo de Agnelo Queiroz. O montante seria uma tentativa de cooptação do delator.
Em depoimento à Polícia Militar, obtido com exclusividade por VEJA, o denunciante fez revelações que atingiram em cheio a cúpula do governo local.
Nesta sexta, a Comissão de Ética da Câmara Legislativa tinha em pauta um requerimento de convocação do delator. Mas só a autora do pedido, Celina Leão (PSD), apareceu. Celina, que também é presidente da comissão, diz que tem a prerrogativa de ouvir João Dias sozinha, se for preciso. O depoimento, ainda assim, seria oficial.
Munição - Nesta quinta-feira, Celina Leão esteve no presídio militar onde João Dias estava detido. Segundo ela, o soldado se disse disposto a revelar o que sabe. Dias afirma ter munição para atingir três deputados distritais da base aliada. "Ele se comprometeu a ir à Câmara. Vou escutá-lo como presidente", diz a deputada, integrante da diminuta oposição ao governador Agnelo Queiroz (PT). A parlamentar pretende marcar o depoimento dele para segunda-feira.
João Dias foi preso na quarta-feira, depois de causar tumulto dentro do palácio do governo distrital. Com uma mala repleta de dinheiro, ele disse que pretendia devolver 200 000 reais que haviam sido deixados em sua casa por emissários de Paulo Tadeu, secretário de Governo de Agnelo Queiroz. O montante seria uma tentativa de cooptação do delator.
Em depoimento à Polícia Militar, obtido com exclusividade por VEJA, o denunciante fez revelações que atingiram em cheio a cúpula do governo local.
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