Outros 42% discordam da medida, enquanto 7% não souberam responder
Foto: Gustavo Moreno/STF

O levantamento também questionou os entrevistados sobre a possibilidade de Bolsonaro ser de fato preso. Para 52%, isso não deve ocorrer. Já 42% acreditam na prisão do ex-presidente, e 7% não opinaram.
As opiniões variam conforme a região e o perfil dos entrevistados. No Norte e Centro-Oeste, há um empate técnico: 47% são favoráveis à prisão e 45% contrários. No Sul, a maioria, 49%, prefere que Bolsonaro permaneça livre, enquanto 46% defendem sua detenção.
Entre os católicos, 55% apoiam a prisão, ante 39% que se opõem. Já entre os evangélicos, o cenário se inverte: 54% rejeitam a ideia da prisão, e 38% a defendem.
Eleitores de Tarcísio de Freitas (Republicanos), possível candidato à Presidência em 2026, mostram forte alinhamento com Bolsonaro. Segundo a pesquisa, 79% desse grupo acreditam que o ex-presidente não deveria ser preso. Destes, 62% acham que a prisão tampouco acontecerá.
No Nordeste, 59% defendem a prisão de Bolsonaro, índice superior ao registrado em outras regiões. Entre as mulheres, 36% são contrárias à reclusão do ex-presidente. A taxa é semelhante à observada entre pessoas com ensino fundamental completo (35%).
Já entre os entrevistados com ensino superior, 50% apoiam a prisão. Entre os que ganham mais de dez salários mínimos, o índice chega a 47%.
Entre os jovens de 16 a 24 anos, 57% acreditam que Bolsonaro permanecerá livre. A mesma percepção aparece entre os que têm escolaridade média e aqueles que ganham entre dois e cinco salários mínimos, ambos com 56%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 3 de abril, com 3.054 brasileiros maiores de 16 anos, em 172 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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