Alunas denunciam violência e falta de apoio para concluir estudos
Francielly Barbosa*
© Ariela Nascimento/Arquivo Pessoal



As três universitárias representam o pequeno grupo de pessoas transexuais e travestis que conseguiram uma vaga no ensino superior, apesar da discriminação e das dificuldades de acesso, permanência e conclusão do ensino básico. “A universidade foi o local onde vivenciei o peso da solidão de ser uma travesti negra naquele espaço. Assim, amadureci a consciência de que aqueles muros não foram feitos para educar corpos como o meu e busquei a transgressão”, compartilha Zuri em entrevista à Agência Brasil.
Em 2022, a aluna idealizou e fundou a Rede Transvesti UFFiana. No último ano, o coletivo de estudantes trans, do qual fazem parte também Ariela e Vênus, teve um papel fundamental na defesa da criação e aprovação de uma política de reserva de vagas para pessoas trans e travestis na UFF. “Hoje, nós temos a possibilidade de sonhar. Temos a possibilidade de transgredir, sendo assim, vamos construir um novo patamar de dignidade social para a nossa população”, afirma Zuri. Leia mais no agenciabrasil
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