Deputado federal é suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco em 2018
Carolina Papa / Gabriela Araújo Foto: Reprodução/Instagram
Em meio à crise instaurada no União Brasil, o presidente municipal do partido, deputado Luciano Simões, afirmou que o parlamentar Chiquinho Brazão, expulso da sigla após suspeitas de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, poderá retornar ao partido caso ele comprove sua inocência.
“É uma infelicidade. Eu entendi a atitude do partido como muito correta. A investigação foi feita, o processo está sendo enviado pelo Ministério Público. Ele se afasta do partido para se explicar. Se ele conseguir se explicar e não haver nenhuma culpa, ele pode retornar. Enquanto isso, eu acho correta a atitude do partido de suspensão da filiação dele”, disse Luciano Simões em entrevista ao bahia.ba, nesta segunda-feira (25), na entrega do Hospital Veterinário da capital baiana.
A decisão que culminou na expulsão de Chiquinho Brazão foi tomada pela Executiva Nacional do União no domingo (24). Em nota, o partido relatou que “deputado federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”.
“O União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson”, diz o comunicado.
Chiquinho Brazão foi preso na manhã de domingo. Ele, o irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, também foram detidos por envolvimento no caso.
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