Por Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli | Folhapress
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve fazer um bloqueio próximo a R$ 3 bilhões nos gastos de custeio e investimentos dos ministérios para evitar um estouro no limite de despesas previsto no novo arcabouço fiscal.
O cenário inicial era de uma trava entre R$ 5 bilhões a R$ 15 bilhões, como mostrou a Folha, mas a economia de recursos com a revisão de gastos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) gerou um fôlego um pouco maior do que vinha sendo esperado.
Segundo técnicos do governo, o Executivo vai incorporar uma redução de R$ 10,9 bilhões com a revisão dos benefícios previdenciários.
O efeito líquido será um pouco menor —mas ainda acima dos R$ 10 bilhões— porque uma parcela desse valor será reservada para investimentos em tecnologia no INSS para ajudar nas ações de combate a fraudes.
Outras despesas obrigatórias também foram reduzidas nas novas projeções, e o saldo conjunto dessas alterações contribuiu para diminuir a necessidade de segurar gastos dos ministérios.
O bloqueio ocorre quando as despesas obrigatórias sobem, o que demanda uma contenção das discricionárias (que incluem custeio e investimentos públicos) para manter o montante total dentro do limite de gastos do arcabouço. Leia mais aqui
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