por Lucas Arraz*Foto: Reprodução / EBC
Em nota divulgada no site oficial do PT, a presidente da sigla Gleisi Hoffmann acusou a Polícia Federal (PF) e o ministro Sergio Moro de divulgarem informações na tentativa de “encobrir” as investigações que cercam Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que fez movimentações suspeitas com mais de R$ 1 milhão, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Nesta sexta-feira (18) se tornou pública uma delação do ex-ministro Antônio Palocci que, entre outras acusações, diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu propina em caixas de celular e de whisky (lembre aqui).
“O vazamento ilegal (mais um) de depoimento de Antônio Palocci, com falsas acusações ao PT e aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, mostra que a Polícia Federal, sob o comando de Sérgio Moro, está totalmente a serviço da guerra de Jair Bolsonaro com nosso partido”, escreveu Hoffmann.
A presidente ainda acusou Moro de tentar desviar a atenção do público das investigações sobre a família Bolsonaro. “Palocci prestou-se também a disseminar intrigas entre os ex-presidentes Lula e Dilma, que lhe confiaram importantes cargos na República. Além de faltar com a verdade e o caráter, Palocci revela-se um fuxiqueiro”, afirmou Hoffmann.
Para a presidente nacional do PT, o ex-ministro dos governos federais petistas mente “em buscar de escapar da prisão e recuperar sua fortuna”. “O que a sociedade brasileira exige hoje não são os fuxicos de Palocci, mas um esclarecimento sobre os desvios, intrigas e disputas no condomínio de Bolsonaro”.
Com exclusividade, o Jornal Nacional divulgou nesta sexta-feira (18) um trecho de um relatório do Coaf que aponta movimentações bancárias suspeitas do senador eleito Flávio Bolsonaro. Em um mês, foram quase 50 depósitos em dinheiro numa conta do filho do presidente da República, totalizando R$ 96 mil (entenda mais aqui). BN
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