por Daniel Carvalho | Folhapress**Foto: Tânia Rego / Agência Brasil
De olho em uma disputa em que os eleitores são seus pares, candidatos à presidência do Senado têm afastado a possibilidade de investigar na Casa o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), alvo de suspeitas envolvendo movimentações financeiras e integrantes de seu gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Partidos de oposição, como o PT, defendem a instalação de uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) para investigar o senador eleito.
"Esta questão do Flávio Bolsonaro é algo anterior à sua posse no Senado, não é um crime que cometeu enquanto senador. Mas é muito grave o que está acontecendo. Precisamos investigar isso. Se o Judiciário, o Ministério Público não derem conta, nós queremos conversar com parlamentares, com outros partidos, a instalação de uma CPI. Não podemos deixar a população sem retorno", disse a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que tem mandato de senadora até 31 de janeiro e, no dia seguinte, assume como deputada federal.
O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou que o filho do presidente Jair Bolsonaro recebeu em sua conta bancária 48 depósitos, em dinheiro, em junho e julho de 2017, sempre no valor de R$ 2.000, totalizando R$ 96 mil.
De acordo com reportagem do Jornal Nacional, os depósitos foram feitos no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Alerj, e os remetentes não foram identificados. Flávio alega que recebeu dinheiro em espécie pela venda de um imóvel e que depositou R$ 2.000 por ser o limite no caixa eletrônico. Leia mais em https://www.bahianoticias.com.br/folha
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