Nunca passamos por uma crise tão longa. Nunca a desesperança foi tão profunda. E depois de três anos continuados de recessão e desemprego, não há luz no fim do túnel. Caiu ao rés do chão o otimismo quanto às perspectivas do desenvolvimento brasileiro. Já não somos o país do futuro. Ninguém mais nos respeita como um dos emergentes. Voltamos à condição de republiqueta de corruptos e salafrários, como se vê nas manchetes dos grandes jornais do mundo.
Em todas as faixas sociais há insatisfação. Inclusive onde os governos petistas mais se apoiavam. Foi pelo ralo a crença no que se considerava uma das conquistas mais preciosas deste início de século – a redução expressiva da vergonhosa desigualdade social do país. A afirmação, tão cara às administrações petistas, de que a distância entre ricos e pobres encurtou no período da expansão acelerada da economia e dos programas de assistência social. É preciso esclarecer do que se está falando. Não resta dúvida de que os ganhos de todos os estratos aumentaram nos anos de bonança. Entretanto acreditava-se que a base da pirâmide social, e não o topo, havia se apropriado da maior parte da renda gerada. Leia Mais »
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