Enquanto no Brasil católicos e evangélicos se unem para lutar pelas mesmas causas no campo político, nos Estados Unidos os dois grupos retomam a inimizade após campanha da mídia.
O influente pastor evangélico Robert Jeffress, líder da Primeira Igreja Batista de Dallas, uma megaigreja com mais de 10 mil membros, tem alcançado notoriedade por ser um dos principais conselheiros do presidente Donald Trump.
Assim como ocorreu com vários pastores que apoiaram a campanha de Trump, a mídia revirou o passado de Jeffress e divulgou um áudio de um sermão onde ele diz que o catolicismo é uma “religião pagã semelhante a uma seita” e que eles foram criados por Satanás.
O argumento de Jeffress é conhecido. Ele afirma que o Catolicismo Romano utiliza elementos do sistema de culto babilônico, sendo o “mistério: Babilônia” mencionado pelo Livro de Apocalipse. Ele lembra que há elementos nas cerimônias católicas que foram “importados” dos pagãos, incluindo a ideia do papa como “pontifex maximus”, o que o tornaria uma “ponte” diretamente com Satanás.
O material com a pregação foi postado no Youtube poucos dias depois que Trump elogiou e promoveu o novo livro de Jeffress, “A Place Called Heaven: 10 Surprising Truths About Your Eternal Home”.
O presidente chamou Jeffress de “um homem maravilhoso”. Rapidamente após o vídeo com a pregação de Jeffress comparando o catolicismo com a igreja de Pérgamo (Apocalipse 2:12-17), onde ficaria o “trono de Satanás”.
O assunto acabou gerando reações contrariadas de católicos nas redes sociais, que reclamaram da postura do pastor. Com informações de Newsweek
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