Pegou mal Gleisi Hoffmann ter ido para Rússia num momento muito importante para o Senado. Ter se ausentado durante a votação do caso Aécio revoltou companheiros do PT, imprensa e eleitores. Para tentar explicar a saída pela tangente, disse: “Recebi várias críticas, que me mandaram nas redes, sobre a minha não estada na votação do caso Aécio Neves no Senado. Olha, o Aécio teve 44 votos para se manter, três a mais do que precisava. Isso mostra que o Senado tem lado, o que nós já dizíamos desde o início do golpe, há uma seletividade em razão dos processos que correm contra parlamentares e políticos”.
Antes não tivesse dito nada. Com o remendo que tentou dar à sua escapadela da responsabilidade, deixou claro que seu voto e sua presença como presidente de partido são irrelevantes. E também, mais grave, que realmente há seletividade como afirmou, fosse um companheiro de PT ela ficaria para votar e fazer escândalo nos microfones. (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
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