Eles querem mudar o Brasil e criticam o sistema político-partidário nacional, vocalizando o sentimento de que “os políticos não nos representam”. Mas vão usar os partidos como uma espécie de “barriga e aluguel” para chegar ao poder. Afinal, para mudar a política precisam ser eleitos. E, para serem eleitos, têm de estar filiados a alguma sigla partidária.
A tática de virar “hospedeiros” dos partidos deve ser usada em 2018 por pelo menos oito movimentos que lutam pela renovação política e que se organizam como startups – grupos com objetivo definido que se mobilizam pelas redes sociais e que crescem rapidamente.
O partido que não é partido. E o movimento de Luciano Huck
O Movimento Brasil Livre (MBL), que ficou conhecido por ser um dos organizadores das manifestações que pediram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), já anunciou a intenção de lançar candidatos no ano que vem.
Em recente entrevista à Gazeta do Povo, o líder do MBL, Kim Kataguiri, admitiu que na prática o movimento atua como um partido de orientação liberal. Mas, como para participar de eleições é preciso que o concorrente esteja filiado a um partido oficialmente constituído, os candidatos do MBL terão de ingressar em siglas já existentes. Nas eleições de 2016, o MBL já elegeu vereadores por quatro partidos: PSDB, DEM, PRB e PV. Leia tudo em http://www.gazetadopovo.com.br
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