Foto: Reprodução / Agência Spotlight
Solto da prisão na tarde desta quinta-feira (19), o ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), não teve muito tempo para comemorar. Isso porque, horas depois de ter sido libertado, as denúncias ofertadas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra ele, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, e Arthur César de Menezes Soares Filho (o Rei Arthur) foram aceitas pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas. Todos foram denunciados por corrupção na escolha da capital carioca como sede os Jogos Olímpicos 2016. Além do trio, outros três suspeitos serão julgados no processo - o ex-diretor do COB Leonardo Gryner, o ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), Lamine Diack, e seu filho Papa Massata Diack. Como os dois últimos não são brasileiros, o juiz determinou o desmembramento do processo para que ambos sejam julgados no Senegal, país onde residem. Segundo a denúncia do MPF, Nuzman, Cabral e Gryner solicitaram diretamente ao Rei Arthur o pagamento de 2 milhões de dólares em propina a Papa Diack para garantir votos na eleição do Rio como cidade-sede à Olimpíada de 2016, o que foi configurado como corrupção passiva. BN
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