Estadão; foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Em depoimento no âmbito de ação penal em que a presidente do PT é ré por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Pedro Corrêa, condenado a 30 anos na Lava Jato e 7 no Mensalão, afirmou que ‘a prova do politico é mais complicada’
O ex-deputado Pedro Corrêa (ex-PP) afirmou que propinas de R$ 1 milhão oriundas do suposto ‘caixa’ de seu partido junto à Diretoria de Abastecimento da Petrobrás à campanha de Gleisi Hoffmann (PT) ao Senado, em 2010, foram acertadas ‘no fio do bigode’. A presidente do PT e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, são réus por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no STF.
Pedro Corrêa teve sua delação homologada em agosto de 2017 pelo ministro do Supremo Edson Fachin. O ex-parlamentar, condenado a 30 anos na Lava Jato e a 7 anos e 2 meses no Mensalão, é testemunha de acusação em processo contra Gleisi.
O ex-deputado confessou ter sido um dos políticos que se beneficiavam de esquemas de corrupção na Petrobrás. Ele relata que o falecido deputado José Janene (PP) e o doleiro Alberto Yousseff eram os arrecadadores do PP. A ‘conta’ de propinas do partido na Petrobrás era alimentada por desvios de contratos da Diretoria de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa, que também é delator e corrobora com a versão de Corrêa. Leia Mais »
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