Wyatt Shaw, 7, de Kentucky, EUA, tonou-se um mistério médico por ter adormecido por quase duas semanas seguidas.
A mãe de Wyatt, a princípio, achou que ele estivesse cansado por causa do casamento. No entanto, quando viu que não conseguia acordá-lo e que estava extremamente letárgico quando consciente, decidiu levá-lo ao Norton Children’s Hospital. No dia 1 de outubro, quando chegou, os médicos não tinham certeza do que estava fazendo com que ele dormisse profundamente.
Segundo a avó da criança, Rhonda Thompson, foram realizados três exames na coluna vertebral, três ressonâncias magnéticas, um MRA, cinco EEGs e um painel de toxinas. Ele também foi testado para uma série de parasitas, vírus, bactérias e doenças infecciosas que pudessem causar fadiga. Porém, todos os resultados vieram como negativos.
Desde então, os médicos têm trabalhado com a Mayo Clinic, de Minesota, e um especialista em Londres para tentar entender o que poderia ter causado o sono profundo. “O médico em Londres disse que viu uma criança dormir por até 10 dias sem acordar e Wyatt dormiu por 11”, disse Thompson. “Eu disse que ele era um concorrente que queria quebrar esse recorde de 10 dias…”, brincou a avó.
Graças a medicamentos utilizados para prevenir convulsões, duas semanas depois de ter adormecido, Wyatt acordou, embora o tenha feito com a mobilidade limitada. Estes remédios, dependendo do tipo, visa neurotransmissores no cérebro para impedir que disparem sinais para outros receptores. Hipóteses sugerem que a criança esteja sofrendo da chamada síndrome de Kleine-Levin (KLS), uma desordem que faz com que uma pessoa durma de 12 a 24 horas por dia e só levante para comer ou ir ao banheiro. Não está claro ainda o que a provoca, mas especialistas acreditam que seja causada por uma ruptura no hipotálamo e tálamo ao regular os padrões de sono.
Wyatt não foi diagnosticado com KLS, mas apresentou sintomas semelhantes aos pacientes que tiveram a síndrome. Quando acordou, sentiu dificuldade para engolir, incapacidade de andar e falar, já que esteve dormindo por tanto tempo. Ainda, os médicos não têm certeza se ele experimentará o sono profundo novamente. Não há nenhuma previsão de diagnóstico e pode se tratar de uma doença jamais vista antes na Medicina. [ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]
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