Andrew Rosati e Fabiola Zerpa*Da Bloomberg*Juan Barreto/AFP
O vice-presidente venezuelano, Tareck El Aissami (esq), participa de comício com funcionários da petroleira PDVSA em Caracas
Quando Tareck El Aissami, o novo vice-presidente da Venezuela, concorreu em eleições estudantis, seus oponentes disseram que ele levou gangues armadas para intimidar a disputa. Depois, dizem eles, quando se esqueceu de se registrar para a reeleição, ele telefonou para o líder político local com um plano para fraudar a votação.
"Eu ameacei jogá-lo na cadeia", disse Florencio Porras, ex-governador do estado Merida. "Depois disso, ele me declarou como seu inimigo".
Subindo de líder estudantil na zona rural da Venezuela até o segundo cargo mais alto do país em apenas uma década, El Aissami fez muitos inimigos como Porras.
Enfrentando o colapso econômico e um apoio público anêmico, o presidente Nicolás Maduro escolheu como seu vice um dos políticos mais polêmicos e temidos da Venezuela, de acordo com críticos do governo.
El Aissami, 42, é um dos vários venezuelanos que estão sendo investigados pelas autoridades dos EUA por suposta participação no tráfico de drogas e em quadrilhas de lavagem de dinheiro e também por ter desempenhado um papel fundamental para que o Irã e o grupo islâmico libanês Hezbollah ganhassem espaço na América Latina. Leia tudo em https://noticias.bol.uol.com.br
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