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domingo, 12 de junho de 2016

Pai de suposto atirador diz que filho ficou indignado ao ver beijo gay

Reprodução/MySpace
Foto postada em rede social pelo suspeito
O pai do suposto atirador da boate gay Pulse, em Orlando, afirmou em entrevista à emissora "NBC News" que seu filho, Omar Sadiqque Mateen, estava expressando "ódio" aos gays. "A questão religiosa não tem nada a ver com isso. Ele viu dois homens se beijando em Miami há alguns meses e ficou muito irritado. Estamos chocados como o resto dos EUA", disse Mir Sediqque. Segundo ele, Omar ficou indignado que seus filhos vissem aquela cena.

"Nós queremos pedir desculpas por esse incidente. Nós não imaginamos que ele faria isso. Estamos chocados, muito chocados", disse Mir informando que ajudará os investigadores.

A polícia ainda não confirmou oficialmente que Omar tenha realizado o ataque, mas a mídia dá como certo o nome do jovem.

Pelo menos 50 pessoas foram mortas na madrugada deste domingo (12) durante um tiroteio em uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos. O número de mortos faz do ataque o mais fatal decorrente de tiroteio em massa na história dos Estados Unidos.

O ataque foi classificado como "incidente terrorista", embora as investigações ainda precisem determinar se foi doméstico ou se teve envolvimento internacional.

O suspeito foi identificado como Omar Saddiqui Mateen, 29, nascido em Port St Lucie, na Flórida, segundo informações da imprensa dos EUA. Mas o FBI (agência de inteligência americana), que comanda as investigações, não confirmou ainda o nome do atirador. "Não queremos prejudicar as apurações", disse o encarregado do FBI.

O atirador foi morto pelos agentes policiais que invadiram a casa noturna. Outros 53 feridos foram encaminhados a hospitais da região. Um policial foi ferido na cabeça pelo atirador, mas, segundo o chefe de polícia, foi salvo pelo capacete que usava. Com a invasão, o chefe de polícia John Mina diz ter resgatado 30 pessoas.

Um grupo de jihadistas classificou o ataque à boate gay em Orlando como o "melhor presente de Ramadã", o mês sagrado dos islâmicos, informou Rita Katz, diretora do portal SITE - que monitora a atividade dos extreminas na internet. 

Segundo Katz, eles ainda escreveram "Que Alá possa aceitar esse herói que fez isso e inspirar outros a fazer o mesmo". Apesar das mensagens, ainda não foi confirmado que a ação tenha ligação com os terroristas islâmicos.

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