O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta sexta-feira (24), em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, que prefere ter médicos cubanos do que farmacêuticos ou benzedeiras atuando em locais de difícil acesso no país. "Se tiver algum ponto em que médicos brasileiros não queiram ir, teremos lá um médico cubano. É melhor ter um médico cubano do que um farmacêutico ou uma benzedeira", comparou o ministro, em visita oficial ao Paraná, estado onde nasceu e construiu carreira política. Pouco antes, ele garantiu que vai priorizar os médicos nacionais, em vez dos caribenhos, durante a renovação do contrato do Mais Médicos. "Em setembro, 3.500 médicos vencem o seu prazo [no programa federal]. Muitos vão permanecer, outros não. Nós vamos fazer um grande esforço no sentido que os médicos brasileiros preencham essas vagas". Além de Ponta Grossa, Barros também passou por Apucarana e Maringá nesta sexta-feira. Na última, sua cidade natal, foi recebido com protestos de pessoas que não concordam com o governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), e, por consequência, com o ministério de Barros. Durante todo o dia, o ministro conversou com prefeitos da região e visitou unidades de saúde. Segundo ele, as visitas foram feitas para saber como são administrados os recursos advindos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná.
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