Nos próximos 20 anos, deputados e senadores deverão dedicar um esforço maior aos debates e à apreciação do Orçamento do que a forma como estão acostumados a fazer hoje. Nos cálculos da equipe econômica, caberá ao Legislativo o papel central sobre as decisões de como o Estado encolherá no período. Diminuir o tamanho da máquina pública é premissa essencial para afastar o risco de insolvência e a desconfiança sobre o futuro que pairam hoje no País e travam a retomada da atividade, como vem repetindo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Falta combinar com os parlamentares, que precisam, antes de tudo, concordar com o enxugamento, e superar o tumulto causado pelos contínuos avanços da Operação Lava Jato, que provocaram a queda do terceiro ministro do governo Michel Temer, na semana passada, e respingaram no próprio presidente. Ficou a dúvida: até que ponto a instabilidade política pode refrear o enxugamento efetivo da setor público? Leia Mais »
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