O primeiro de uma série de quatro testes de fosse III contra epilepsia mostrou certa eficácia do Epidolex. O medicamento específico para tratar crianças com tipo raro e severo da doença, a síndrome de Dravet, conseguiu reduzir em 39% a média do número de convulsões. Conforme teste realizado com 120 pessoas, a redução na média do número de convulsões em pacientes que tomam placebo foi de 13%.
As informações são da GW Pharmaceuticals, desenvolvedora da droga. "Isso mostra que canabinoides podem produzir dados clinicamente importantes e convincentes, e representa uma nova classe de medicamentos altamente importantes, talvez para uma variedade de problemas", afirmou Justin Gover, CEO da empresa. Os resultados positivos elevaram as ações até 125% e motivaram a GW a pedir audiência na FDA (agência de vigilância sanitária dos EUA) para buscar a aprovação regulatória para tratar essa forma de epilepsia com o medicamento. Ainda não há terapia para a síndrome aprovada pelo órgão.
A droga, administrada em crianças na forma de xarope, também passa por teste para outro tipo raro de epilepsia, a síndrome de Lennox-Gastaut, com conclusão prevista para este ano. De acordo com o Bem Estar, a estimativa é que a droga gere receitas anuais de US$ 1,1 bilhão até 2021. A GW já tem um remédio feito à base da Cannabis para o tratamento de esclerose múltipla, o Sativex. A droga já conseguiu aprovação regulatória em mais de 20 países, embora ainda não tenha entrado nos Estados Unidos.
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