Girl (4-6) with plaster on knee, close-up of knee (B&W)
Determinante no acompanhamento de cirurgias e acidentes, o processo de cicatrização de órgãos humanos, internos e externos, pode ganhar um reforço da terapia genética. Pesquisadores da Ohio State University, nos Estados Unidos, identificaram um gene que desempenha papel-chave na cura de feridas.
É o MG53 — uma proteína que, entre as funções, corrige o dano celular e tecidual que ocorre durante atividades cotidianas, como caminhar e digitar, evitando, assim, o surgimento de lesões.
“Todos os animais carregam essa proteína, que é quase idêntica neles, não importa em qual espécie”, explicaram, em comunicado, os autores do estudo, apresentado, na quarta-feira, na 60° Reunião Anual da Biophysical Society, nos EUA.
Para investigar a fundo essa capacidade curativa, a equipe decidiu averiguar o que aconteceria se ação do MG53 fosse silenciada. O experimento foi feito com ratos — alguns tiveram danos induzidos no coração, outros não. As cobaias sem a proteína MG53 não conseguiram se recuperar do problema, diferentemente dos roedores do segundo grupo, que tinham a substância ativa no corpo. A consequência imediata dessa falha é que, em situações de estresse, o órgão vital teria o funcionamento comprometido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário