Mr. Catra, funkeiro com propostas. Ele sugere que o governo legalize a maconha, quebre o narcotráfico e invista em saúde e educação o que arrecadar com o setor (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
Wagner Domingues da Costa é Mr. Catra, o rei do funk. Em mais de 20 anos de carreira, já cantou vários gêneros -- do funk "consciente", com letras que tratavam da vida ruim na prisão, até os com letras explícitas sobre sexo. Agora, lança um projeto paralelo cantando algo inspirado em rock pesado. Segundo sua própria definição, trata-se do “super power funk'n roll”, uma mistura da pressão e força do rock com uma pitada de sensualidade do funk. Quase formado em direito, Mr. Catra vive numa casa confortável em São Paulo, onde mora definitivamente há um ano. Diz que, se o Rio de Janeiro é o berço do funk, São Paulo é a maternidade, e vem cuidando muito bem do bebê. Catra começou falando de música, mas tratou de outras coisas que considera importantes: segurança pública, maioridade penal e legalização das drogas.
ÉPOCA - O senhor acompanhou o caso dos policiais no Rio de Janeiro que, em agosto de 2014, atiraram em um carro com jovens voltando de uma festa? Os policiais reclamam que são jogados à própria sorte, ganham mal, têm equipamento inadequado, têm medo de pendurar a farda no varal de casa. Como melhorar a relação da polícia com o cidadão?
Mr. Catra - Se (o policial) hesitasse ali, poderia perder a vida também! Ele cometeu um erro, mas a culpa não é do policial, nem da menina que invadiu a blitz. A culpa é da sociedade. O policial ganha muito pouco para arriscar a vida dele, para hesitar em um momento daquele. A polícia é reflexo do governo. Melhora o governo que a polícia vai melhorar. O repúdio que o povo sente pela polícia é o repúdio que sente do governo. A policia é mandada pelo governo, troca o governo que a policia muda. A gente não pode nem culpar o policial, ele está ali pra cumprir ordem. LEIA TUDO AQUI EM http://epoca.globo.com
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